Constituição Federal Artigo 5º IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação independentemente de censura ou licença;
Casal de estelionatários é
preso aplicando golpes em São Luís
Foi preso nesta quarta-feira (6), pela Delegacia
de Defraudações, um casal de estelionatários cearenses que aplicava golpes na
capital maranhense.
A quadrilha era composta por cinco pessoas, mas
somente o casal Evelaine Cavalcante Sousa e Orlene Machado Costa foi preso em
flagrante.
De acordo com a policia, eles fazem parte de uma
quadrilha interestadual.
Segundo informações, os estelionatários chegavam
nas suas vítimas, na maioria das vezes senhores de idade, e fingiam querer
ajudar, mas na verdade acabavam trocando os cartões e mudando a senha.
Com os criminosos, foram apreendidos vários
cartões de crédito. No total, os golpes chegam a quase R$ 200 mil reais.
O casal foi autuado em flagrante e preso por
estelionato.
Oito funcionários da Fundação Casa de Franco da Rocha, na Grande São
Paulo, que foram mantidos reféns por duas horas por internos, nesta
segunda-feira, foram libertados após a direção da entidade negociar a
libertação deles. A ação dos menores foi desencadeada após uma tentativa
frustrada de fuga. Um dos funcionários, o primeiro a ser solto, chegou a
levar golpes na cabeça, mas não se feriu com gravidade, segundo a
fundação. Ele foi encaminhado para um pronto-socorro.
No motim, os internos quebraram mesas, cadeiras e queimaram colchões na
porta dos dormitórios. Os pedaços de madeira foram usados como armas
para intimidar os agentes. Um grupo de apoio cercou o complexo para
impedir a saída dos menores e homens da
Polícia Militar acompanharam a
ação a distância.
De acordo com a Fundação Casa, a unidade de Franco da Rocha possui 60
internos e capacidade para 69. A fundação informou que os menores foram
para o dormitório, onde ficarão enquanto agentes fazem a revista geral e
a inspeção nas instalações. O prejuízo com o incêndio ainda não foi
estimado.
Conforme já sabiamos saiu do Diário Oficial da data de hoje na seção caderno executivo a seguinte revogação : Despacho da Chefe de Gabinete, de 2-7-2012 Revogando a Portaria Administrativa nº 085/12, datada de 22/02/2012, que designou o servidor PAULO PEREIRA DE SÁ, RE 27.260-7, Analista Técnico/Pedagogo, para exercer em comissão as funções de Diretor de Unidade, no CASA Praia Grande I e II, conforme Portaria Administrativa nº 502/2012, que todos tenha m conhecimento e não aleguem desconhecimento dos fatos .
É INACREDITÁVEL QUE ALGUNS DIRETORES TEM QUE PISAR MUITO NA BOLA E
DEIXAR A UNIDADE UM CAOS PARA DEPOIS SEREM DESCOMISSIONADOS POIS EM
ALGUNS CASOS ATE LANCHES DO MC DONALD COCA COLA , E MAIS NOVA
MODA É DEIXAR OS COPAS AJUDAREM NA COZINHA ISSO MESMO EM UMA CERTA
UNIDADE DO VALE PASMEM TA ACONTECENDO ISSO OS ADOLESCENTES ESTÃO
AJUDANDO NA COZINHA DO LADO DE FORA AFINAL VALE TUDO PARA MANTER UMA
FALSA SENSAÇÃO DE CALMA NA UNIDADE. ESTAMOS EM ALERTA E DE OLHO
Polícia que se propunha ser comunitária começa a
mudar de rumo após casos de condutas inadequadas, abordagens desastrosas
e crescimento nos números de violência.
Viaturas paradas em Fortaleza, durante greve da polícia em 2011
A primeira grande mudança empreendida por Cid Gomes na
Polícia Militar do Ceará aconteceu no início de 2011, na passagem do
primeiro para o segundo governo. Na época, um civil deu lugar a um
militar de linha dura no comando da Secretaria de Segurança Pública e
Defesa Social do Ceará (SSPDS).
Entrou o coronel da PM Francisco Bezerra que, nas
palavras do próprio governador, faz o tipo “pé-de-boi”. Na linguagem
popular, um tipo de trabalhador que topa qualquer serviço e não
economiza esforço para cumprir a tarefa. Em recente entrevista ao Jornal
"O Povo", o coronel Bezerra, como é conhecido, afirmou que sob sua
tutela “os policiais estão mais atuantes” e “se sentem prestigiados e
desempenham melhor a função”.
Saiu Roberto Monteiro, delegado federal por 26 anos, com
passagens pela Interpol e Embaixada Brasileira na Argentina. Monteiro
foi responsável pela concretização de uma das principais plataformas da
primeira campanha de Cid, o chamado Ronda do Quarteirão. Implantado em
2007, a estratégia de policiamento de proximidade consiste em ter uma
viatura para atender áreas de até três quilômetros quadrados.
Com equipes fixas, a ideia era que os policiais
interagissem mais com a comunidade. Para facilitar esse contato, o
governo resolveu criar uma identidade visual ao programa e deu
fardamento especial, treinamento específico e aparelhamento diferenciado
aos soldados do Ronda. Essa “nova polícia” passou então a dirigir
luxuosas caminhonetes de cabine dupla modelo Hilux SW4 com
ar-condicionado e câmbio automático, no valor estimado de R$ 150 mil
cada.
Com a expansão dessa estratégia de policialmente para o
interior do Estado, em abril de 2010 foi criado o Batalhão de
Policiamento Comunitário (BPCom) – hoje formado por aproximadamente 3,9
mil policiais. Com comando próprio e regalias como gratificações extras,
gerou-se a impressão de haver uma polícia dentro da polícia.
O ex-secretário Nacional de Segurança Pública, coronel da
reserva da PM, José Vicente da Silva Filho, tido como um dos maiores
especialistas da área no País, chegou a ser convidado por Cid Gomes para
auxiliar na organização do Ronda do Quarteirão. Os dois se encontraram,
mas o coronel recusou a proposta.
“Fui conversar com ele e falei que o projeto estava
equivocado e não iria dar certo. Ele resolveu fazer uma polícia à moda a
dele. Com uma Hilux, poderia comprar três boas viaturas. É um aparato
marqueteiro”, contou
. “O problema do Ronda é o tratamento diferenciado dado a um grupo que
faz trabalho na polícia. O restante fica ressentido e olhando mal esse
grupo de estranhos.”
Cid Gomes ignorou os conselhos do especialista e
bancou o projeto, que mais tarde veio a servir de referência para
outros Estados brasileiros. No início, a presença massiva das viaturas
nas ruas levou à população cearense uma sensação de segurança. Com o
passar do tempo, constatou-se que não houve diminuição da violência. A
taxa de homicídios a cada 100.000 habitantes subiu 80% em dez anos. Em
2000, o índice no Ceará era de 16,5 mortes. Em 2010, chegou a 29,7. Os
dados constam do Mapa da Violência 2012, do Instituto Sangari.
Ao mesmo tempo, a sequência de abordagens policiais
equivocadas manchou o programa de polícia comunitária. Recentemente
deslocado do comando do Ronda do Quarteirão para assumir a Academia
Estadual de Segurança Pública, o tenente-coronel John Roosevelt de
Alencar ponderou que “diante do tamanho dessa população, a amostra de
casos desastrosos é reduzida”.
“Não digo, com isso, que esses casos, por serem pontuais,
devem ser desconsiderados. São comportamentos inaceitáveis que devem
ser devidamente punidos. Além disso, nos servem como indicadores para a
revisão permanente de sua formação”, disse Roosevelt, que assumiu a
Academia no lugar do sociólogo e professor universitário César Barreira,
em mais uma substituição polêmica na segurança pública do Ceará.
Para a professora da Universidade Estadual do Ceará
(Uece) e pesquisadora do Laboratório de Direitos Humanos, Cidadania e
Ética Glaucíria Mota Brasil, “não existem casos isolados”. “Os
acontecimentos que envolveram as ações desastrosas de policiais se deram
em condições de possibilidades de uma dada política, gestada num
contexto de realidade marcado por tensões da área da segurança pública.” Greve
Com a escalada dos números da violência no Estado, os
críticos passaram a afirmar que o governo do Ceará Gomes investe em
equipamento, mas esquece do capital humano. Para se ter uma ideia, os
custos com a manutenção mecânica de cada viatura ultrapassam R$ 20 mil
por ano. Esse argumento ajudou a dar o estopim que levou a
PM do Estado a entrar em greve às vésperas da passagem de 2011 para 2012
. O motim teve seu auge no dia em que a população entrou em pânico e todo ocomércio da cidade fechou as portas.
Os policiais conseguiram reajuste salarial de 7% e a
promessa de aumento gradual dos vencimentos em 80% até 2015. A
paralisação fez acender o sinal de alerta na cúpula da segurança pública
do Estado. Passados 15 dias do fim da greve, a Secretaria da Segurança
Pública e Defesa Social anunciou uma séria de substituições no comando
da PM. A mudança mais significativa ocorreu no BPCom, integrado pelo
Ronda do Quarteirão. O Comando-Geral da PM alegou que a alteração era
rotineira e que, portanto, a movimentação já estava prevista. Endurecimento
Soldados ouvidos pela reportagem
relataram que desde o fim da greve houve transformações no batalhão de
policiamento comunitário. A escala foi alterada. Os policiais revezam os
turnos em ciclos e, com isso, não necessariamente atuam sempre nas
mesmas áreas, comprometendo a estratégia de proximidade com a
comunidade. Os comandantes passaram a instruir intensificação das
abordagens, como indicativo de um policiamento mais ostensivo.
“O aumento da criminalidade não está associado à atuação
da polícia comunitária. Esse aumento tem todo um conglomerado social,
que envolve esse aspecto. O que a gente pode dizer é que a polícia
mantém a linha que o governo quer, de uma polícia social. Mas ela tem
que ser combativa de acordo com o tipo de criminalidade”, declarou o comandante-geral da PM do Ceará, coronel Werisleik Pontes Matias. Reestruturação
No dia 22 de agosto, foi aprovada a nova Lei de
Organização Básica (LOB) – a primeira grande reestruturação feita na PM
do Ceará, desde sua criação. Com as mudanças, foram criados novos
comandos e companhias para diminuir o perímetro de atuação de cada
destacamento.
“Nós saímos de uma realidade pré-histórica. É a maior
mudança nos 177 anos de existência da polícia militar. A última
modificação feita na estrutura da Polícia Militar havia sido feita em
1977. Isso vai fazer com que a gente distribua a polícia visando número
de municípios e índice populacional”, argumentou o comandante-geral da
PM sobre a nona lei.
Contudo, para o coronel José Vicente da Silva Filho,
trata-se de um retrocesso. “O pessoal deu uma repaginada nos conceitos
da velha guarda, dos saudosistas, os que não estão antenados com o
conceito moderno e buscaram inspiração de leis antigas.”
Ele chama atenção para o excesso de batalhões
especializados. “Eu vejo com preocupação criar um batalhão de mais
capacidade de resposta ao crime violento. Essas unidades não costumam
ser moderadas”, alertou.
Os quatro acusados são do município de Crateús e
agiam em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina. Eles foram
flagrados em uma residência no Meireles
Cerca de cinco meses após acompanhar a movimentação de uma quadrilha
de clonadores de cartões de crédito e bancários, a Polícia Federal
efetuou a prisão de quatro cearenses, em uma residência no bairro
Meireles. Segundo a PF, todos os acusados são de Crateús, no Sertão do
Ceará, a 350 quilômetros de Fortaleza.
Com o grupo,
com idades entre 24 anos e 34 anos, os policiais apreenderam 508
cartões, prontos para clonagem; um veículo Hilux; um veículo Punto, uma
moto aquática; equipamentos eletrônicos para o armazenamento de dados
das vítimas, conhecidos como chupa-cabras; além de R$ 8 mil em espécie,
mercadorias importadas e equipamentos de som. O POVO apurou que os
cartões clonados poderiam causar um rombo de R$ 1 milhão em instituições
financeiras e no comércio. A PF agora quer saber se os
cartões seriam usados em Fortaleza ou no Sul do País, pois nenhum dos
acusados havia sido preso antes no Ceará, como ainda três deles já
respondem a processos na Justiça, nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro e Santa Catarina, por clonagem de cartões. O único que nunca
havia sido detido é um universitário de 24 anos, morador de Fortaleza.
Um dos estelionatários já reside há algum tempo em São Paulo, enquanto
os outros dois moram em Crateús. A PF investiga ainda se a
quadrilha usava revendas de veículos para a lavagem de dinheiro
(comprovação da renda, por meio de pagamento de impostos). Três
integrantes da quadrilha afirmaram em depoimento que trabalhariam como
vendedores de veículos. A Hilux apreendida com o banco está em nome de
um dos acusados. Rastro de sangue Mais
de 25 clonadores de cartões foram assassinados no Estado, desde 2002,
quando as quadrilhas passaram a disputar o poder, segundo dados da
Polícia Civil do Ceará. A última morte ocorreu em janeiro deste ano, no
Papicu, quando Cláudio Araújo Galvão, o Marinheiro, 42, chegava a um
supermercado. De acordo com a Polícia, ele seria o mandante de três
homicídios, em que as vítimas seriam clonadores de cartões. A
guerra entre as quadrilhas foi intensificada em 2007, com a morte de
Luiz Mário Alves Bezerra, no município de Solonópole (Sertão Cearense).
Foi levado hoje a Delegacia de Policia Civil, pela Guarda da Policia Militar ,
do 7º Batalhão de Policia, o agente prisional, conhecido como Pedrosa,
segundo informações da policia, o mesmo está sendo acusado de estar
desviando alimentos , destinado aos presos da justiça, e deverá ser
ouvido pelo delegado titular hoje pela manhã. Após apurações colacaremos mais detalhes em nosso blog.
No Sábado por volta de 14h00min, na cidade de Crateús, na sede do 7º BPM, foi preso por furto e tentativa de estelionato o Sgt PM Francisco Antonio de Medeiros Oliveira, lotado na 1ª CIA do 7º BPM, sendo vítima a Srª. ANTONIA CELINA DE ARAUJO RODRIGUES,vice
prefeita de Catarina, residente na Rua Frutuoso Rodrigues, n° 80,
bairro Centro, Catarina, a qual informa que nesta data foi até a agência
do Banco do Brasil de Catarina, onde efetuou um saque no valor de R$
1.000,00 e quando já ia sair, foi abordada por dois indivíduos, sendo um
calvo, altura em torno de 1,65m, corpo normal, pele parda, idade em
torno de 45 anos e outro magro, mais alto e idade entre 33 anos, sendo
que o primeiro abordou a vítima, dizendo que a mesma teria que colocar
novamente o cartão no caixa e digitar as letras de acesso, ou seu cartão
seria bloqueado.
No momento a vítima negou-se a fazer o que lhe foi dito haja visto
que não mais iria realizar qualquer operação no caixa, porém diante da
insistência dos acusados, resolveu colocar o cartão, sendo que o mesmo
não entrou totalmente na leitora, momento em que o primeiro acusado
retirou o cartão e devolveu a vítima, a qual foi surpreendida quando o
caixa emitiu um extrato sem que a mesma tivesse solicitado.
Que no
momento em que lia o extrato, percebeu que os acusados observavam
atentamente, tentado ler o teor do documento. logo após os acusados se
dirigiram ao mesmo caixa, onde supostamente estariam efetuando uma
operação, e logo após saíram da agência em um veículo Fiat Paliode cor vermelha, que a vítima teve o cuidado de anotar a placa, sendo um Fiat Palio Fire Economy, placa NUY 3970-CE.
A vítima, desconfiada, resolveu retirar um saldo de sua conta,
momento em que percebeu que não se tratava de seu cartão bancário, mas
outro em nome de ANTONIA L A MARTINS, que teria sido
trocado pelos acusados. Que de imediato a vítima comunicou o fato a
Polícia Civil de Tauá, onde registrou um Boletim de Ocorrência.
Com isso essas informações chegaram ao conhecimento do Ten. Cel. PM Izaías, comandante do 7º BPM, que auxiliado pelo 1° Ten PM Vicente, e o SGT PM Torres,
iniciaram as diligências, e através da placa do veículo, chegou-se a
constatar que o veículo trata-se de um automóvel de aluguel, que fora
locado hoje, na cidade de Crateús, por volta de 04h00, na empresa LOCAR VEÍCULOS, sito a Av. Edilberto Frota, nº 1175, bairro Planalto, Crateús, aluguel esse efetuado pelo próprio SGT PM Medeiros.
Que continuando as diligências, o SGT Medeiros foi localizado e
conduzido juntamente com o veículo a DRPC de Crateús, onde foi submetido
a um Termo de Reconhecimento de Pessoa, na presença da Autoridade
Policial, Dr. Amando, Delegado Plantonista, onde a vítima Srª.ANTONIA CELINA DE ARAUJO RODRIGUES, sem nenhuma dúvida
reconheceu imediatamente o SGT PM Medeiros como um dos acusados que lhe
abordara, inclusive sendo o mesmo que retirou seu cartão bancário.
Que
após o reconhecimento, foi dado voz de prisão ao SGT PM Medeiros, sendo
lavrado o flagrante por infração ao art. 155 e art 171 c/c com art. 14, inciso II,
todos do CPB. Que perguntado ao SGT Medeiros quem seria a pessoa que
lhe acompanhou até a locadora, o mesmo informou ser um amigo de nome DINEI, o qual é conhecido na cidade de Crateús como integrante da quadrilha de “Cartãozeiros”,
bem como suas características coincidem com as descritas pela vítima, e
que o mesmo foi procurado, porém não foi localizado, encontrando-se
foragido.
O SGT PM Medeiros, após a lavratura do procedimento foi recolhido
provisoriamente ao Quartel do 7º BPM, de onde será transferido para o
Presídio Militar na cidade de Fortaleza.
O agente socioeducativo Josiel Souza Ferreira, de 30 anos, foi assassinado com três tiros na noite desta quarta-feira (6), em Guarujá, no litoral de São Paulo, quando voltava para casa. Nenhum pertence da vítima foi roubado.
O homem, que trabalhava na Fundação Casa da cidade, foi atingido por
três tiros quando voltava de um culto religioso no Jardim Boa Esperança.
O crime aconteceu por volta das 23h, e o agente foi atingido com dois
tiros no rosto e um no braço.
Segundo a família da vítima, Josiel estava de moto, mas nenhum pertence
foi levado pelos criminosos. Não há informações sobre quem teria
atirado no agente socioeducativo.
Até o momento ninguém foi preso, e a polícia não tem informações sobre o
motivo da morte. Funcionários da Fundação Casa serão ouvidos durante os
próximos dias para saber se estão recebendo ameaças.
A assessoria de imprensa da Fundação Casa informou que Josiel trabalhou
normalmente na unidade de Guarujá na última quarta-feira. Explicou
ainda que não há nada que desabone a conduta do profissional e
desconhece qualquer tipo de ameaça recebida.
Diário Oficial do
Estado do Ceará (DOECE) de 18/04/2012
EXTRATO SEGUNDO TERMO ADITIVO DE CONVÊNIO
Nº83/2011
- IG Nº701486
MOVIMENTO CONSCIÊNCIA JOVEM , inscrito no CNPJ sob o
nº04.899.245/0001-53, com sede na Rua do Limoeiro, nº130, São Miguel, CEP:
63.020-700, Juazeiro do Norte/Ceará, denominado simplesmente CONVENENTE,
resolvem firmar o presente Termo Aditivo ao Convênio acima referido, nos termos
do Decreto Estadual nº27.953/2005 e da Lei nº8.666/93, alterada e consolidada,
acordando com o processo nº12105422-5, parte integrante deste instrumento,
independente de transcrição. II - OBJETO: O presente Termo Aditivo visa a alteração na vigência e no valor do Convênio nº83/2011 , o qual tem como objeto o atendimento
a adolescentes em conflito com a lei, na faixa etária entre 12 a 18 anos de
idade de ambos os sexos, que cumprem medidas socioeducativas na Unidadede Semiliberdadede Crateús,
conforme o Plano de Trabalho devidamente aprovado e assinado, que passa a fazer
parte integrante deste instrumento independente de transcrição. A vigência do
Convênio original será prorrogada por mais 02 (dois) meses, com início em 01 de
abril de 2012 e término em 31 de maio de 2012.
Para a execução do presente aditamento, o valor global
do convênio será acrescido de:
R$92.008,20 (noventa
e dois mil, oito reais e vinte
centavos).
E
segundo alguns funcionários da citada ONG, até alimentação para os próprios é
racionada, principalmente para os que trabalham no turno da noite, ou seja os
vigilantes que entram ás 18:00 horas e os educadores que entram ás 19:00 e só
saem no dia seguinte.
Vez ou outra os funcionários levam lanche de casa o que é obrigação da unidade fornecer, mas
devido o salário ser pouco, nem sempre é possivel levar lanche de casa. Muitos
funcionários se calam diante de tal fato, talvez por medo de perder o emprego
ou até mesmo coação da direção.
Segundo fomos informados, a
diretora diz que, os que trabalham a noite têm que vir de casa alimentados, mas convenhamos
que são 12 horas de plantão e ai? Graças a este blog é possivel sabermos o que
realmente nossos colegas passam no dia a dia dentro de uma unidade como esta.
Até trabalhar durante as férias alguns funcionários se sujeitaram a isso, ou
caso contrário já tinha gente na fila para assumir a função.
A ONG alegou que
não havia dinheiro para contratar feristas para substituir aqueles que
entrariam de férias,apenas alguns funcionários tiveram a sorte de gozar de
férias completas, por medo eles aceitaram, pois a MCJ alegou falta de dinheiro, propôs
folga aos dias que fossem trabalhados, mas não cumpriu nem um, nem outro. Como uma ONG não se prepara para tal evento? Os funcionários cumpriram com a palavra, trabalaram mesmo tendo que gozar férias, mas na hora de receber a conversa foi outra. Não deixou dinheiro em caixa para contratar feristas, é o famoso: "se colar, colou". Graças a omissão e medo tudo é
possivel na UNIDADE DE SEMILIBERDADE DE CRATEÚS. Não vamos nos calar, denuncie,
a omissão não vai levar a nada a não ser o seu próprio prejuízo.
O
direito às férias é irrenunciável e indisponível. É o que diz tanto a
Constituição Federal (art. 7º, inciso XVI), quanto a CLT (arts. 129 e
130). Mesmo que haja concordância ou iniciativa do empregado, o
empregador não pode permitir ou aceitar o trabalho no período destinado
às férias. Somente o período correspondente a 1/3 (um terço) das férias,
ou seja, dez dias, pode ser convertido em abono pecuniário (CLT, art.
143). Em outras palavras, o descanso nas férias é sagrado em pelo menos
vinte dias.
Assim,qualquer transação que tenha por objeto tal
direito é nula de pleno direito, em face ao disposto no artigo 9º, da
CLT (TRT - 15ª R - 3ª T - Ac. nº 005871/95 - Rel. Luiz C. de Araújo -
DJSP 08.05.95 - pág. 64).
E se houver "venda das férias", além dos 10 dias do abono pecuniário ? Neste caso, o empregador poderá:
a)- ser punido administrativamente pela fiscalização (Delegacia Regional do Trabalho);
b)-
ser acionado na Justiça do Trabalho e, neste caso, sujeito a pagar
novamente os dias trabalhados nas férias, ainda que estes tenham sido
pagos "por fora" e também quitados por ensejo da concessão das férias.
Neste sentido, já se decidiu:
Ilegal
o expediente da "venda de férias", quando o empregado continua
trabalhando e recebe as férias em dinheiro. Existe direito do obreiro de
receber outra verba, para indenizar a falta da concessão do descanso,
pois o empregador não cumpriu integralmente o comando legal para
concessão do benefício. (TRT - 3ª R - 2ª T - RO nº 16413/95 - Rel.
Augusto Lobato - DJMG 15.03.96 - pág. 42)
Se o empregado, no
período em que deveria estar usufruindo férias, prestar trabalho, tem
direito a novo pagamento. (TRT - 12ª R - 3ª T - Ac. nº 005502/95 - Rel.
Juiz João Motta - DJSC 08.08.95 - pág. 28) E por que pagá-los novamente ? Um
dos fundamentos para a repetição do pagamento reside no fato de que,
nestas hipóteses, a barganha (trocar "descanso" por "dinheiro") não
permitiu que se atingisse a finalidade social das férias, qual seja,
resguardar a saúde do trabalhador. Ocorre que o objetivo da lei ao impor
o descanso foi o de propiciar ao empregado a recuperação do desgaste
físico-psicológico depois de um ano de trabalho. A dobra da remuneração,
portanto, é uma penalidade imposta pela lei pela não concessão das
férias. (TRT - 3ª R - 4ª T - RO nº 11874/98 - Rel. Juiz Levi Fernandes
Pinto - DJMG 05.06.99 - pág. 21).
No entanto, o risco na
repetição do pagamento restringe-se aos dias efetivamente trabalhados.
Assim, se o empregado trabalhou apenas dois dias nas férias, por
exemplo, somente estes dois dias poderão ser cobrados novamente, em caso
de ação judicial.
Todavia, se a "venda" das férias foi em sua
integralidade (30 dias), entendemos que eventual condenação deverá
limitar-se a vinte (20) dias, que é o período impassível de conversão em
pecúnia, o período conhecido por "sagrado descanso". (cf. TRT - 12ª R -
2ª T - Ac. nº 10982/99 - Rel. Juiz Dilnei Ângelo Biléssimo - DJSC
25.10.99 - pág. 54).Somos da opinião de que o 1/3 (um terço) previstos
na Constituição Federal não incide sobre a remuneração dobrada dos dias
trabalhados nas férias.
Como se não bastasse, há o risco do
funcionário se acidentar no trabalho ou mesmo no trajeto do trabalho
para a residência ou vice-versa. Não se recomenda a prática, portanto.
Finalmente,
ressaltamos que, negado em juízo o trabalho nas férias, é do empregado o
ônus da prova em contrário, a teor dos artigos 818 da CLT e 333, I, do
CPC.
Policiais militares de todo o Brasil estão indignados com o assassinato
de dois PMs em Juazeiro, na Bahia. A barbaridade com que o crime
aconteceu chocou todo o estado bahiano e agora está sendo estopim para
um protesto da PM em todo o Brasil, que inclusive, já demonstrou adesão
dos PMs do Piauí.
Os policiais bahianos foram levados por bandidos,
membros de guangues, para um local distante das residências, onde
tiveram mãos e pés amarrados em uma estaca de madeira, junto a uma
cerca, e então, foram executados a tiros na cabeça.
Os corpos foram
encontrados em uma cena lastimável. As fotos da cena do crime estão
sendo usadas em protesto por policiais militares de todo o Brasil,
visando chamar a atenção das autoridades governamentais para o risco que
corre o profissional da Segurança Pública.
Na manhã desta quinta-feira (1º), a redação do Portal ai5piaui recebeu
as palavras de protesto de um policial militar do Piauí e mostra as
fotos do crime que vitimou fatalmente dois PMs em Juazeiro, na Bahia.
Nas poucas palavras fica registrado o protesto e indignação do
policial militar piauiense: ‘Covardia é isso, cadê os direitos humanos
agora? DEUS ampare estas famílias. O Brasil precisa ver o nosso risco.’
Fonte e fotos: ai5piaui
José Welington Santos Batista, de 18 anos, o “Alminha” (Foto: Divulgação)
Um adolescente de apenas 15 anos de idade e iniciais P. H.
A. S., residente na Rua Bento Correia Lima (Bairro Frei Damião) em
Milagres, invadiu a cadeia pública daquele município por volta das 17
horas desta segunda-feira e rendeu o carcereiro de 45 anos com uma arma
apontada para a cabeça do funcionário. Numa atitude ousada obrigou que o
mesmo soltasse o detento José Welington Santos Batista, de 18 anos, o
“Alminha”, que mora na Rua Edson Leite de Figueiredo (Bairro Francisco
do Socorro).
Ao ser atendido, os dois deixaram a cadeia sendo perseguidos por
policiais militares. Houve troca de tiros e o adolescente terminou
atingido no abdômen, fêmur e braço direito. Alminha fugiu adentrando um
matagal nas imediações. Uma das viaturas do comboio comandado pelo Major
Sobreira, Comandante da Companhia Militar de Brejo Santo, socorreu o
menor para o Hospital Geral daquela cidade e, depois, o mesmo foi levado
para a Delegacia.
O rapaz estava com um revólver calibre 38 tendo quatro cartuchos
deflagrados e um picotado. Antes do confronto com a polícia e ainda em
fuga, a dupla ameaçou de morte o eletricista Francisco Wilson e sua
esposa, ambos de 30 anos residentes na Travessa Padre Cícero no Centro
de Milagres. O casal esteve na Delegacia de Polícia Civil de Milagres
fazendo um Boletim de Ocorrência contra os dois. Participaram ainda da
operação militares da FTA e do Destacamento de Milagres.
Desde sua adolescência, Aminha já contava com várias passagens pela
polícia e procedimentos na justiça de Milagres. No dia 6 de julho do ano
passado, ele foi preso com um revólver calibre 32 duas semanas após ter
tentado matar Sebastião de Sousa. Já no dia 27 de janeiro deste ano foi
preso, no Bairro Quatro Bocas de Milagres, novamente por porte ilegal
de outro revólver calibre 32 e mais 18 trouxas de maconha prontas para a
venda. Ele disse ter comprado a arma por R$ 300,00 na Feirinha da Troca
em Juazeiro.
Na manhã desta sexta-feira
(25), por volta das 10h, em Caruaru, Agreste do Estado, policiais civis
conduziam para a penitenciária Juiz Plácido de Souza, em viatura
caracterizada, três homens presos em flagrante durante o plantão. Ao
passarem pela rua Antenor Simões, no Bairro Maurício de Nassau,
perceberam que estavam sendo seguidos por dois homens em uma motocicleta
e, de pronto, pararam a viatura para abordar, momento em que um dos
ocupantes da moto, já desceu atirando em um dos presos que estava na
viatura. Seis tiros foram disparados em Pablo Mongard Pessoa de Oliveira, 25 anos, que morava na Vila Kennedy, morreu no local do crime.
Pablo Mongard, esta foto foi tirada na noite em que ele foi preso.
O crime aconteceu a duas quadras da delegacia.
Esta moto e os capacetes pertencem aos assassinos que foram presos no local do crime.
Centenas de pessoas acompanharam perplexas o trabalho do I.C.
Arma usada no crime.
Pablo já foi preso por receptação.
Os assassinos descarregaram a arma na cabeça da vítima.
Próximo onde aconteceu o crime há cameras de segurança.
Giliard, foi assassinao em 16 de março de 2010.
Os policiais civis
conseguiram prender os dois homicidas, evitando que outras pessoas
fossem atingidas, apreenderam a arma de fogo e a moto. Foram presos os
irmãos Lenildo Luiz da Silva, de 31 anos e Leandro dos Santos Silva, de 24 anos. No momento da prisão, eles confessaram que mataram Pablo por vingança, pois este teria assassinado Giliard Santos Silva de 17 anos, irmão dos acusados, em março de 2010. Pablo estava sendo conduzido ao Presídio por crime de tráfico de drogas.
Lenildo "Cabeludo" guiava a moto...
Leandro que estava na garupa foi quem efetuou os disparos na vítima.
Lenildo e Leandro foram autuados por homicídio qualificado e conduzidos à Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.
O delegado Leonardo Gama, informou que os policiais agiram como manda a lei.
O trio foi preso por estelionato, falsificação e formação de quadrilha. (Foto: Agência Miséria de Notícias)
Foram presos nesse sábado (28) no interior do Hotel
Municipal da cidade de Brejo Santo, por volta das 10h por estelionato,
falsificação e formação de quadrilha:
Francisco Weberson Gomes
Alves, vulgo Berço, 23 anos, residente a rua Lima Campos, 771, bairro
Cajás, Crateús/CE. Segundo o mesmo, responder por crimes na Cidade do
Rio de Janeiro por estelionato (cartãozeiro).
Artêmio Andrade
Bonfim, vulgo Chupa, 28 anos, residente na rua Heráclito Domingues, 94,
bairro São Geraldo, Fortaleza/CE, que já reponde por, lesão corpora,
estelionato e falsificação, no Estado do Ceará.
Ivanyr Soares de Sousa, 27 anos, vulgo, residente a Rua Cazuza Ferreira, 327, Bairro Ilha, Crateús/CE.
Todos
três acusados, são natural da cidade de Crateus - CE, e ocupavam um
veículo Fiesta de cor preta placas KJR-3459, inscrição da Cidade de João
Pessoa/PB, com arrendamento ao BANCO ITAÚ e estavam em um dos
apartamentos do hotel.
Objetos apreendidos com os cartãozeiros. (Foto: Agência Miséria de Notícia)
A polícia desarticulou a quadrilha de cartãozeiros, após os
mesmos terem colocado um aparelho de leitura e filmagem conhecido como
"chupa cabra" em um dos caixas eletrônicos da agência do Bradesco no
centro da cidade de Brejo Santo/CE.
De mãos das filmagens
internas do Banco foram desencadeadas diligências que culminou com as
prisões dos acusados. Segundo o bando, a prática delituosa rendia por
mês algo em torno de cinqüenta a cem mil reais, onde o chefe da
quadrilha que reside em Fortaleza fazia todo o trabalho da clonagem e os
devidos pagamentos das equipes distribuídas em Fortaleza e interior do
Estado do Ceará e de outros Estados da Federação.
Com os acusados foram aprendidos:
01 (um) “chupa cabra”, já instalado no caixa eletrônico do Banco Bradesco;
01 teto para filmagem com duas câmeras e 14 baterias
02 carregadores para as baterias do "chupa cabra"
05 cabos adaptadores para transmissão de dados
03 CDs para programar os adaptadores
02 colas super bonder
01 alicate corte oblíquo (diagonal)
01 chave de teste
03 fitas dupla face
05 chaves de fendas
01 parafuso para fixação do teto para filmagem
06 cartões e, 01 envelope para depósito.
O
modus operandi da quadrilha se dava aos sábados e domingos, onde eram
instalados os "chupa cabras" nos caixas eletrônicos bancos escolhidos,
e em seguida, ao final do dia eram recolhidos e repassados a um
computador para que os dados fossem enviados a uma central em
Fortaleza/CE, onde era feita a clonagem dos cartões.
O passo
seguinte seria sacar todo o dinheiro dos clientes, e ainda realizar
empréstimos. Os acusados afirmaram ainda que essa prática é comum na
cidade de Crateús onde há verdadeiros especialistas na área do crime
conhecidos como cartãozeiros.
A prisão foi realizada por
policiais militares da 3ªCIA/2ºBPM, nas CP-2443, RP-2253 e RD-2713, sob o
Comando do Maj. Giovani Sobreira Gomes, , juntamente com o serviço
reservado daquela companhia, composto pelos soldados, Leandro Vidal dos
Santos, Jackson Jairo Lopes de Magalhães, com componentes da Força
Tática de Apoio, soldados Marcelon Bernardo de Almeida Júnior, Joaquim
José Pereira Júnior, Cícero Jânio Pereira de Sá, Emanuel Marcolino
Lopes, com componentes da Patrulha, do Cabo, Antônio Marculino da Silva,
Soldados José Ivo Oliveira Ferreira, Geraldo Alan do Nascimento,
Francisco Itamê Ferreira de Lacerda, Eldes Rodrigues de Oliveira, Aldair
José Pereira.
A operação também contou com apoio do Ronda do
Quarteirão, sob o comando do Ten. PM José Rosendo da Silva Filho,
juntamente com os soldados: Antônio Normando Matias Paes, Alexandre
Nunes de Amorim, mat. 300817-1-4, Sd PM 24694 Tarcísio Grangeiro de
Sousa, mat. 303432-1-2, José Janilson Lourenço Diniz, Andrison Arimateia
Silva Gomes, e Francisco Pereira de Sousa Filho, que conduziram os
indivíduos a Delegacia Regional de Polícia Civil de Brejo Santo/CE, onde
apresentaram a autoridade policial civil competente para os devidos
procedimentos.
Um princípio de rebelião no Centro Socioeducativo do Adolescente de
Pirapora (Cesap) mobilizou a Polícia Militar e os agentes penitenciários
nesta terça-feira. O tumulto teria começado por volta das 10h depois de
uma briga entre alguns menores no intervalo das aulas. Um agente
penitenciário acabou ferido.
A Polícia Militar foi acionada para
conter os ânimos dos adolescentes que estavam exaltados. “Quando
chegamos no local, vários menores estavam no pátio fora das celas,
alguns no telhado e outros tentando fugir pelo muro”, informou o
aspirante a oficial Heier Rodrigues de Souza. Os militares entraram no
centro e tentaram conversar com os adolescentes que estavam armados de
pedras, barras de ferro, vergalhões e até extintores de incêndio.
“Tentamos negociar, mas eles estavam muito nervosos. Por causa disso, a
tropa de choque entrou e conseguiu conter os jovens com o uso de bombas
de efeito moral”, diz o aspirante.
Logo que a situação foi
controlada no pátio, os militares foram para o telhado e também
conseguiram deter os adolescentes que lá estavam. “Não houve a
necessidade de usar força física. Conseguimos contê-los apenas com a
nossa presença e com as bombas”, explica Heier Rodrigues. Os jovens
foram colocados para fora das celas e foram feitas varreduras no local.
De
acordo com a Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas
(Suase), os adolescentes danificaram a laje da unidade e tentaram
agredir os agentes socioeducativos com pedradas. Durante o tumulto um
agente foi levemente ferido na mão e encaminhado para atendimento
hospitalar. Ainda segundo a Suase, nenhuma outra pessoa apresentou
lesões e a unidade já segue a sua rotina normal. As circunstâncias do
tumulto serão apuradas.
O
garoto de 13 anos que está recluso no Centro Socioeducativo de
Uberlândia (Ceseu) desde segunda-feira, quando matou um amigo no bairro
Jardim Brasília, zona norte da cidade, pode estar correndo riscos ao conviver com outros menores que já têm “mentalidade criminosa”.
A preocupação é do agente socioeducativo Edilson Luiz da Costa
Júnior. “Ele não é bandido, e lá tem traficantes e homicidas. ”Segundo
ele, a unidade enfrenta problemas administrativos, de superlotação e não
segue orientações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
(Sinase).
Costa Júnior, concursado desde 2007 e está afastado temporariamente
por causa de estresse, afirma que o Ceseu foi construído para comportar
80 menores infratores, mas tem uma média de 130 apreendidos. “Temos
cerca de 40 alojamentos, cada um com três camas de concreto. Alguns
adolescentes dormem no chão”, afirmou. Ainda segundo ele, os menores
infratores não são separados por grau de periculosidade e por porte
físico, conforme a orientação do Sinase. “Quando chega algum novato,
colocam-no onde tem vaga.”
A prática em discordância com o preconizado, de acordo com o agente,
propicia o registro quase diário de violência sexual entre os
adolescentes. E somente quando o caso é grave, ainda de acordo com Costa
Júnior, é que ocorre o registro na Polícia Militar (PM). Essa política
seria adotada para não levantar a situação alarmente.
O agente afirma que o Ceseu não consegue cumprir seu papel de
ressocialização. “Os cursos profissionalizantes são de fachada. Não têm
continuidade. Quando ocorrem, são de atividades que não interessam aos
menores como, por exemplo, de confecção de bijuterias”, disse.
Adolescentes seriam encaminhados a unidades externas
Edilson Luiz da Costa Júnior, agente do Centro Socioeducativo de
Uberlândia (Ceseu), afirma que falta médico na unidade, já que o último
que exercia a função foi afastado depois que denúncias de prevaricação
foram feitas ao Ministério Público Estadual (MPE).
Segundo Costa Júnior, os adolescentes são encaminhados às Unidades de
Atendimento Integrado (UAIs) ou ao Hospital de Clínicas da Universidade
Federal de Uberlândia (HC-UFU) quando precisam de apoio clínico.
Em nota, a da Secretaria Estadual de Defesa Social (SEDS),
responsável pelo Ceseu, afirmou que atualmente um médico atende às
demandas rotineiras do centro e que, quando há casos de maior
complexidade, os menores são atendidos externamente.
Outra questão apontada por Costa Silva é o que ele chama de
“insalubridade”. Segundo ele, há duas funcionárias de limpeza para a
unidade, que tem cerca de 20 mil m².
Estado diz que não há registro de violência
O diretor do Centro Socioeducativo de Uberlândia (Ceseu), Marcelo
Gonçalves de Souza, ao ser informado dos apontamentos feitos pelo agente
Edilson Luiz da Costa Júnior, afirmou que a situação da unidade não era
exatamente como a denunciada.
Em nota, a assessoria da Secretaria Estadual de Defesa Social (SEDS),
responsável pelo Ceseu, informou que a atual lotação do Centro
Socioeducativo é 109 adolescentes infratores e que o critério para
acomodação dos menores é o porte físico. Também foi informado que, em
2011, nenhum caso de violência entre os internos foi registrado.
Quanto aos cursos profissionalizantes, a assessoria afirmou que 80%
dos adolescentes do centro que participaram das iniciativas receberam
certificado de conclusão.
A violência atingiu mais um Agente Socioeducativo do RJ. Vítima de marginais, numa tentativa de assalto, o Agente Socioeducativo Alexander Ramos, lotado no CAI-Baixada, foi reconhecido e baleado e está com graves lesões na coluna cervical.
Conforme demonstram os laudos médicos
será necessário a utilização de colete cervical, bem como o uso de
cadeira de rodas para auxílio no tratamento, recuperação e deslocamento.
Como a família não tem condições de arcar com o custo imediato de
compra deste material, o SIND-DEGASE viabilizou a compra e doou os mesmos ao companheiro Alexander Ramos na última quinta-feira (17).
Porém, o tratamento não para por aí.
Existe um gasto diário da família com medicamentos e demais utensílios
utilizados no tratamento. Alexander e sua família pedem que quem puder e desejar ajudá-los pode fazê-lo através de depósito na Conta Corrente 550156-3, Agência 2731, do Banco Bradesco.
Quem é guerreiro não foge a luta. Ajudem nosso irmão!
Com a palavra as
autoridades estaduais, Deputados Estaduais, Senadores, Deputados
Federais, Juízes, Promotores, Defensores, Membros dos Direitos Humanos,
OAB, etc...? Porte de arma já para os Agentes de Segurança
Socioeducativos!
Bandidos armados usaram
dois carros para interceptar um furgão que transportava adolescentes
em conflito com a lei doDepartamento
Geral de Ações Socioeducativas (Degase)na
Linha Vermelha, na altura da Ilha do Fundão, para resgatar três adolescentes em
conflito com a lei. O departamento informou que 12 adolescentes em conflito com
a lei estavam no veículo. Eles haviam sido apreendidos nesta quarta-feira e
voltavam de uma audiência na 2ª Vara da Infância e da Adolescência, na Zona
Portuária, para oInstituto
Padre Severino (IPS)e aEscola João Luis Alves (EJLA),
ambos na Ilha do Governador. ODegasenão informou quais os delitos eles
cometeram nem o local onde eles foram apreendidos.
Por volta das 17h desta quinta-feira, o bando abordou o veículo doDegasea tiros, utilizando um Peugeot
vermelho e um Kia Cerato, armados com fuzis e pistolas. Após a abordagem, os
criminosos atiraram para arrombar uma das portas, fechada a cadeado, onde
estavam os adolescentes apreendidos. Além dos três adolescentes resgatados,
outros três aproveitaram a situação para fugir, mas esses três já foram
apreendidos novamente. Umagentelevou uma coronhada na cabeça ao ser abordado pelo bando, mas passa bem.
Segundo oDegase,
dois desses adolescentes se feriram, atingidos de raspão por disparos dados
pelos marginais durante a abordagem, mas passam bem. O departamento esclarece
que não houve troca de tiros com osagentes,já queos agentesnão andam armados (Uma Vergonha!). Outros seis adolescentes
permaneceram dentro do veículo.
Após o resgate,policiais do 17º BPM (Ilha
do Governador)e do22º BPM (Maré)chegaram a fechar o cerco na Ilha, com o
apoio de um helicóptero daPolícia Civil, mas a operação já foi
desfeita. O caso foi registrado na37ª DP (Ilha).Policiais militaresdo15º BPM (Duque de Caxias)estão em alerta, já que o grupo fugiu em direção à Baixada
Fluminense com os adolescentes em conflito com a lei.
Bando:
‘Cadê o patrão?’
Os bandidos estariam buscando um dos adolescentes em conflito
com a lei que estava na van. O adolescente foi identificado apenas pelo
apelido:"cinco
mil".
Na delegacia, os adolescentes que não escaparam disseram que os criminosos já
chegaram perguntando “Cadê o patrão?”, se referindo ao referido adolescente.
Umpolicialà paisana, que passava de moto pela Linha Vermelha, na altura da
Ilha do Fundão, no momento do resgate, teria trocado tiros com os criminosos,
quando viu a abordagem. Na fuga, um dos adolescentes resgatados pelos bandidos
deixou para trás um de seus tênis.
Imagens
analisadas
Agentes responsáveis pelas câmeras de monitoramento da Vara da
Infância e da Adolescência estão analisando as imagens registradas nesta
quinta-feira. O objetivo é ver se os adolescentes estavam sendo seguidos no
momento em que prestaram depoimento.
Isto é uma vergonha! Agentes andando desarmados com criminosos. Mais
uma vez com a palavra o Exmº. Sr. Governador do RJ, Sr. Senadores, Deputados
Federais e Estaduais, Secretário de Segurança, ECA , e etc... Isso é que dá
colocar adolescentes em conflitos com a lei (menores infratores) embaixo da asa
da Secretaria de Educação neste Estado. Tomem vergonha na cara!
Não dá para pensar em atendimento socioeducativo adequado e ainda
colocar, para atender os adolescentes, pessoas desmotivadas, que não são
valorizadas e até, de certa forma, consideram punição o tipo de
trabalho que fazem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, dita
que; “ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento
ou castigo cruel, desumano ou degradante”, este ninguém referisse a um
lado e ao outro, assim como os operadores do sistema socioeducativo
(Agente socioeducativos- ASE) devem ser respeitado pelo estado nas
garantias de seus direitos trabalhista e como cidadão, os adolescentes
devem ser tratados como sujeitos de direitos e com respeito e
humanidade, não podemos esquecer que a humanização começa pelos
profissionais e que só teremos um processo de ressocialização eficaz
quando o estado olha com mais atenção para esta população. Aí
não se deveria refletir que, se a sociedade quer “punir” a violação de
direitos, quem seria punido pela ausência de garantia de direitos
fundamentais a esses meninos e meninas? E aos operadores do sistema
socioeducativo? Será que só há a eficiência quando o Estado tem que
“punir”, e como fica então quando ele tem que garantir direitos? Por que
a eficiência não é a mesma? Será que não está no momento de construir
uma nova história, pautada no respeito à dignidade humana de modo geral,
dentro do sistema socioeducativo?
Precisa-se de mais coragem para
admitir os erros cometidos e de mais sabedoria para não voltar a
cometê-los; não se pode continuar a legitimar as agressões que ocorrem, É
hora de um novo desafio pelo direito à Vida. George Rodrigues. COMENTÁRIO PESSOAL DE UM ASE - EDUCADOR
Dois educadores sociais, que trabalham na Casa de Semiliberdade de Ponta
Grossa, que recebe jovens em confronto com a lei, foram sequestrados na
noite de quinta-feira, 12, por bandidos – os depoimentos divergem sobre
o número. Eles estavam dentro da unidade quando foram abordados pelos
jovens e colocados no porta-malas dos próprios carros. Para preservar as
vítimas, o Jornal da Manhã optou por não divulgar suas identidades. Um
dos envolvidos na ação – um adolescente de 17 anos – foi apreendido e
relatou que mais duas pessoas participavam da ação. Já as vítimas
relataram que a ação foi realizada por quatro bandidos. O jovem
apreendido foi encaminhado para o Centro de Socioeducação (Cense)...
Atividades insalubres são aquelas que expõem os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites legais permitidos.
Juridicamente, a insalubridade somente é reconhecida quando a atividade ou
operação passa a ser incluída em relação baixada pelo Ministério do Trabalho.
Qual a conseqüência do exercício de trabalho em condições de
insalubridade, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo MT, sobre o
salário do empregado?
O empregado receberá, além do salário normal, um
adicional correspondente à insalubridade, calculado em 40%, 20% ou 10% sobre o
salário mínimo da região, conforme o grau de insalubridade.
O que são atividades perigosas?
A lei considera atividades ou operações perigosas
todas aquelas que, pela natureza ou métodos de trabalho, coloquem o trabalhador
em contato permanente com explosivos, eletricidade, materiais ionizantes,
substâncias radioativas , ou materiais inflamáveis, em condições de risco
acentuado.
Qual a percentagem correspondente ao adicional de periculosidade?
Para inflamáveis e explosivos: 30% sobre o salário
básico, excluídas gratificações, prêmios e participação nos lucros; Para
eletricidade, de 30% sobre o salário recebido, no caso de permanência habitual
em área de risco, desde que a exposição não seja eventual.
É possível ao empregado receber simultaneamente adicionais de
insalubridade e periculosidade?
Não. A lei permite somente o pagamento de um dos
dois, à escolha do empregado.
Como é feita a caracterização da insalubridade e da periculosidade?
A caracterização é feita por meio de perícia, a
cargo do médico ou de engenheiro do trabalho, segundo as normas do MTE.
Porque nós contratados não temos os mesmos direitos que os efetivados? Sendo que execultamos os mesmo serviços. Isso tem que acabar, cadê o sindicato ou classe representativa dos funcionários ?
Professores admitidos em caráter temporário para
trabalhar em instituição psiquiátrica de Santa Catarina tiveram reconhecido o
direito de receber gratificação de insalubridade/penosidade, a exemplo do que
já ocorre com os servidores efetivos. O benefício havia sido negado pelo
Tribunal de Justiça daquele estado ao julgar mandado de segurança impetrado
pelos professores, mas eles conseguiram reverter a decisão em recurso ao
Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo os professores, não haveria razão para que alguns servidores,
embora submetidos às mesmas condições de trabalho, fossem excluídos do
benefício apenas por não ocuparem cargos de provimento efetivo. Já o Estado de
Santa Catarina alegou que a situação jurídica de uns e outros é diferente: os
temporários se sujeitam a legislação própria, enquanto a Lei Complementar
Estadual n. 93/1993, que instituiu a gratificação, seria aplicável apenas aos
efetivos.
Os trabalhadores foram contratados pela Secretaria da Inovação,
Educação, Cultura e Desporto para atuar no Setor de Pedagogia do Instituto de
Psiquiatria/Escola Saudação. De acordo com a Lei Complementar n. 93/93, a
gratificação de insalubridade, penosidade ou risco de vida deve ser paga aos
“servidores lotados e com efetivo exercício” nas instituições de atendimento
psiquiátrico. De acordo com o Estado de Santa Catarina, a Lei Estadual n.
8.391/1991, que estabelece o regime jurídico especial dos servidores
temporários, não prevê essa gratificação.
A relatora do caso no STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, disse
que “não se trata de assegurar o pagamento de verba não prevista em lei, a
pretexto de aplicação do princípio da isonomia”, pois isso seria vedado pela
súmula 339 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual “não cabe ao Poder
Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob fundamento de isonomia”.
No entanto, embora a lei pela qual os professores foram contratados não
preveja o benefício, a ministra observou que “há uma lei complementar estadual
que deixa certo que os servidores lotados e com efetivo exercício no instituto
onde os recorrentes trabalham têm direito à gratificação de penosidade,
insalubridade e risco de vida”.
Segundo Maria Thereza de Assis Moura, a Lei Complementar n. 93/93 se
refere ao estatuto dos servidores civis de Santa Catarina, mas “não exclui os
contratados temporariamente, na medida em que diz apenas ‘servidores lotados e
com efetivo exercício’, e não servidores efetivos”. A relatora lembrou que a
Constituição garante esse tipo de adicional, na forma da lei, e assinalou que,
“no caso, há uma lei disciplinando a gratificação, lei essa que não distingue
as categorias de servidor, se efetivo ou temporário”.
“A gratificação pleiteada visa recompensar riscos decorrentes do
trabalho, sendo certo que a lei considerou como atividade insalubre/penosa o
labor na instituição onde os recorrentes trabalham, razão pela qual,
considerando o princípio da isonomia, não há motivo para somente concedê-la aos
servidores efetivos, se também os temporários estão expostos aos mesmos
riscos”, disse a ministra.
Ela observou ainda que há, no processo, documento da administração
reconhecendo que todos os servidores lotados na Escola Saudação fazem jus à
gratificação de insalubridade/penosidade. A Sexta Turma do STJ acompanhou
integralmente o voto da relatora e concedeu o mandado de segurança requerido
pelos professores temporários.