Não dá para pensar em atendimento socioeducativo adequado e ainda
colocar, para atender os adolescentes, pessoas desmotivadas, que não são
valorizadas e até, de certa forma, consideram punição o tipo de
trabalho que fazem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, dita
que; “ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento
ou castigo cruel, desumano ou degradante”, este ninguém referisse a um
lado e ao outro, assim como os operadores do sistema socioeducativo
(Agente socioeducativos- ASE) devem ser respeitado pelo estado nas
garantias de seus direitos trabalhista e como cidadão, os adolescentes
devem ser tratados como sujeitos de direitos e com respeito e
humanidade, não podemos esquecer que a humanização começa pelos
profissionais e que só teremos um processo de ressocialização eficaz
quando o estado olha com mais atenção para esta população.
Aí
não se deveria refletir que, se a sociedade quer “punir” a violação de
direitos, quem seria punido pela ausência de garantia de direitos
fundamentais a esses meninos e meninas? E aos operadores do sistema
socioeducativo? Será que só há a eficiência quando o Estado tem que
“punir”, e como fica então quando ele tem que garantir direitos? Por que
a eficiência não é a mesma? Será que não está no momento de construir
uma nova história, pautada no respeito à dignidade humana de modo geral,
dentro do sistema socioeducativo?
Precisa-se de mais coragem para
admitir os erros cometidos e de mais sabedoria para não voltar a
cometê-los; não se pode continuar a legitimar as agressões que ocorrem, É
hora de um novo desafio pelo direito à Vida.
George Rodrigues.
COMENTÁRIO PESSOAL DE UM ASE - EDUCADOR
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