quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Adolescente é condenada à prisão perpétua

Considerada culpada em janeiro pelo assassinato em segundo grau e à mão armada de Elizabeth Olten, de 9 anos, em outubro de 2009, uma adolescente do Missouri, nos Estados Unidos, foi condenada a prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional nesta quarta-feira. Alyssa Bustamante, de 18 anos, confessou ter estrangulado, cortado a garganta e esfaqueado uma menina de 9 anos porque “queria saber como se sentiria matando alguém”.

O crime ocorreu numa pequena cidade rural a oeste de Jefferson City. Bustamante tinha 15 anos quando confessou ter estrangulado Elizabeth e cortado sua garganta. Ela levou a polícia à cova rasa onde havia enterrado o corpo da criança, sob um monte de folhas em uma floresta perto do seu bairro.

Por ter confessado o crime, Bustamante, que havia sido acusada de assassinato em primeiro grau, evitou uma possível pena de prisão perpétua em um presídio adulto sem possibilidade de redução da pena.

Segundo os promotores, a adolescente havia cavado duas covas dias antes do crime e teria mandado sua irmã menor atrair Elizabeth ao local com um convite para brincar.

Uma das testemunhas, sargento da polícia do Missouri, disse que a adolescente contou a ele que “queria saber como se sentia” quem matava alguém. A acusação também citou jornais locais, aos quais Bustamante teria descrito a “alegria” de matar Elizabeth.

“Eu a estrangulei, cortei a gargante e a esfaqueei, então agora ela está morta”, escreveu Bustamante em seu diário, lido no julgamento por um especialista em caligrafia. “Eu não sei como estou me sentindo. Foi incrível. Logo que passa a sensação de ‘oh, meu Deus, eu não posso fazer isso’, é realmente prazeroso. Agora estou tipo nervosa e tremendo. Tenho que ir para a igreja agora... (risos).”

Após isso, segundo a investigação, a garota foi a uma aula de dança em sua igreja, enquanto iniciavam as buscas pela criança desaparecida.

Os advogados da adolescente haviam pedido uma pena menor que a prisão perpétua argumentando que o uso do antidepressivo Prozac havia tornado ela mais propensa à violência. Eles disseram ainda que ela sofreu anos com depressão e já havia tentado suicídio por overdose de analgésicos.

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